Nas últimas décadas surgiram técnicas inéditas de administração. São as ferramentas de “como fazer” tais como a Gestão da Qualidade Total e a reengenharia, mas o “o que fazer” continua sendo o desafio dos gestores.
Nas grandes empresas este desafio é distribuído entre equipes com formação acadêmica e domínio das competências necessárias para o desenvolvimento e implementação da gestão o que acaba incorporando a busca pelo “o que fazer” em um exercício constante de criação de cenários e planejamento de estratégias a serem implementadas em exercícios futuros.
O tamanho do desafio é o mesmo para todos, mas no caso das pequenas e médias empresas ele é quase ou totalmente solitário e o “o que fazer” passa a ser mais um exercício de sobrevivência do que de planejamento estratégico.
Várias podem ser as razões para que a tomada das decisões nestas empresas sejam mais vinculadas à sobrevivência e menos ao planejamento, mas duas delas são encontradas na maioria delas: desvio do foco ou da competência principal e a falta de eficiência e eficácia na gestão econômica.
A gestão de uma empresa deve ser vinculada a um modelo, a um padrão que permita avaliações, comparações e análises cuja finalidade é a constante implementação de melhorias.
A gestão econômica precisa priorizar da formação do preço de venda, pois além das funções de recuperar o custo e formar o lucro, a formação do preço de venda é uma decisão de cunho estratégico que pode implicar na conquista de novos mercados ou na perda dos existentes.
Apesar desta importância, não são raras às vezes em que os preços são formados através do conhecimento empírico ou por estimativas desvinculadas da capacidade operacional instalada.